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16 de fevereiro de 2012

A questão do salário mínimo

Hoje, me deparei casualmente com um vídeo sobre salário mínimo onde o economista mundialmente famoso Milton Friedman comentava a sua opinião sobre o assunto. Confesso que nunca parei para analisar ao fundo essa política, acreditava no senso comum de que quanto maior o salário mínimo, mais benefícios geraria para o país e principalmente para os pobres, é claro.
Mas como eu me equivoquei...
Milton Friedman
No vídeo, Friedman diz que, as pessoas que o salário mínimo supostamente deveria ajudar são as mais prejudicadas. Para sustentar sua tese, ele diz que os empregados dependentes do salário mínimo são geralmente pouco qualificados, o que quer dizer que, com o aumento do salário mínimo as chances dessa massa buscar uma qualificação melhor são pouquíssimas. E isso é faz muito sentido. Se estiverem recebendo bem, com pouca qualificação, não se darão ao trabalho de crescerem profissionalmente. Ou seja, adeus ensino superior e longa vida aos incapacitados.
Os únicos beneficiados nisso tudo são os profissionais habilitados, pois a porcentagem de concorrência irá decair significativamente possibilitando assim certa estabilidade para eles.
O que Milton Friedman quer dizer é que o sistema deveria ser assim: "você recebe o que você produz". Quanto ao salário que essa pessoa deva ganhar, cabe ao empregador determinar e não o governo. Salário não é “caridade”.
Como citam no final do vídeo, alguns podem pensar: “Ah, mas sem o salário mínimo os trabalhadores iriam receber nada”. Bom, o país com maior salário bruto é a Dinamarca que não tem leis de salário mínimo!  O porquê disso? . Simples, na Dinamarca há concorrência, e pessoas em disputas gera prosperidades.

Confira o vídeo abaixo:



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