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27 de janeiro de 2012

O que molha mais, correr ou andar debaixo da chuva?

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Depende. Muitos fatores interferem nesse resultado como, por exemplo, a distância percorrida, o tempo embaixo d'água, a intensidade da chuva e a área do corpo. "Os elementos que determinam a quantidade de água que uma pessoa vai receber são a velocidade resultante da chuva e a superfície de contato. Mas, o que importa é o ângulo que gotas fazem ao atingir o corpo. Quanto maior o ângulo de inclinação na vertical, mais chuva o cara vai tomar. E isso aumenta à medida que a velocidade da pessoa fica maior", explica Cláudio Furukawa, do Instituto de Física da USP. Então, se você não é bom de conta, melhor mesmo é sempre andar com um guarda-chuva, só por precaução.


 Quem fica mais molhado? Saiba em quais situações é melhor andar e quando correr é a única solução 

Em caso de chuvisco, ande
 Quando a chuva é moderada e cai em linha reta, é melhor você andar. Em uma velocidade menor, menos gotas irão atingi-lo durante o percurso. Ao correr, a sua velocidade aumenta, intensificando a chuva sobre o seu corpo. Aí você vai molhar não só a cabeça e os ombros mas toda a parte frontal.

Corra e salve a chapinha!
Para salvar o penteado, corra ao primeiro sinal de chuva. Com a velocidade, os pingos atingirão mais a parte da frente do seu corpo. Proteger ou cobrir a cabeça também ajuda. Se ficar descabelada não é problema, vá andando. A chuva cairá perpendicular ao corpo, atingindo mais o ombro e a cabeça.

Gordinhos, pé na tábua!
Se você tem uns bons quilos a mais, corra! Já que a sua área é maior, melhor apertar o passo e ficar pouco tempo debaixo da chuva. Como os magrinhos têm pouca área de contato, menos gotas de chuva irão atingi-los durante o trajeto. Neste caso, andar é a melhor solução.

Em caso de chuva forte, corra ou ande
Debaixo de toró, dá no mesmo: vai sair encharcado de qualquer forma. Se correr, vai tomar mais chuva por causa da velocidade, mas, em compensação, vai ficar menos tempo debaixo d'água. Se você prefere andar, a vazão de água será menor, mas ficará mais tempo na chuva.

Depois de SOPA, PIPA eis que surge o ACTA



Recentemente os projetos de lei antipirataria SOPA e PIPA, que dariam a criadores de conteúdo um poder absurdo sobre a internet, entraram na pauta do mundo inteiro depois que diversos sites fizeram blecautes em protesto. Porém, uma ameaça mais insidiosa está se espalhando, de maneira menos barulhenta: é o ACTA (Anti-Counterfeiting Trade Agreement), que quer implementar propostas semelhantes às da SOPA e PIPA no mundo inteiro.

Foi legal ver o mundo inteiro se juntar à luta do pessoal dos EUA contra uma lei que tinha várias propostas muito erradas. Mas no fim das contas a SOPA e PIPA, mesmo podendo afetar sites de todo o mundo, eram leis americanas. Ninguém teria direito a usar tais leis fora dos EUA, fora da jurisdição americana.

O ACTA, no entanto, é um acordo internacional: ele estipula duras regras sobre direitos autorais, e se preocupa apenas com os detentores de copyright, cujos abusos não serão coibidos. Há pouco que usuários e consumidores podem fazer contra ele, e não só na internet: o foco do ACTA é a pirataria digital, mas cobre também a pirataria física.

Em seu ponto mais polêmico, o ACTA explica o que provedores de acesso e a polícia devem fazer para “prevenir” e impedir a pirataria, envolvendo até mesmo desconexão forçada de quem piratear pela terceira vez. Isto, obviamente, significa que seu provedor teria que monitorar tudo o que você faz na internet. Lá se vão a privacidade e a liberdade na rede.

Os EUA vêm discutindo o ACTA com outros países em segredo, a portas fechadas, desde pelo menos 2007,  sem qualquer envolvimento de organizações civis – elas só puderam ver o texto finalizado. (Antes disso, no entanto, documentos do ACTA vazaram mais de uma vez.) Diversos países já assinaram o acordo: Canadá, Coreia do Sul, Japão, Marrocos, Cingapura, Austrália, Nova Zelândia e, claro, os EUA. O México e países da União Europeia também poderão ser signatários até 2013.




Esta semana, a Polônia prometeu entrar no ACTA, o que motivou protestos nas ruas contra a medida: manifestantes com adesivos tapando a boca, máscaras de Anonymous e cartazes protestavam em frente a um escritório da UE. Além disso, desde domingo alguns sites locais saíram do ar depois de serem hackeados. Mesmo assim, a Polônia assinou o ACTA, tornando-se o primeiro país da UE a fazê-lo. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Parlamento e pelo presidente.

Os EUA querem empurrar o ACTA para outros países, oferecendo em troca vantagens comerciais, mas o Brasil já avisou: não vai fazer parte (finalmente uma decisão sensata do governo). É o que Kenneth Félix Haczynski, chefe da Divisão de Propriedade Intelectual do Itamaraty, disse ao Estadão. E mais: “os Brics não participaram [da discussão do Acta], assim como nenhum país sul-americano”. Ou seja, grandes países como Rússia, Índia, China e toda a América do Sul estão fora. Infelizmente, isso não quer dizer que o Brasil ficará livre das pressões pró-ACTA.

Você pode encontrar mais informações sobre o ACTA no vídeo acima (com legendas em português), nesta reportagem do Estadão e no site www.stopacta.info. Comprometer liberdades civis para combater a pirataria de forma antidemocrática é algo que não podemos aceitar.

26 de janeiro de 2012

Quais as maiores injustiças da história do Oscar?

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A revista Mundo Estranho consultou um grupo de professores, jornalistas e críticos de cinema para montar esta lista:


1. "Rocky, o Lutador" contava a história de um azarão nos ringues e viveu uma trajetória semelhante na vida real, em 1977. Inexplicavelmente, o drama apelativo de Sylvester Stallone roubou a estátua de melhor filme de Taxi Driver, a paranoica obra que cimentou a fama e o estilo único do diretor Martin Scorsese.


2. O italiano Roberto Benigni sagrou-se melhor ator em 1999 em cima de Tom Hanks ("O Resgate do Soldado Ryan"), Edward Norton ("A Outra História Americana") e Ian McKellen ("Deuses e Monstros"). Ma como?!


3. Em 1980, um dos maiores filmes de guerra de todos os tempos, "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola, foi derrotado pelo manipulador drama familiar "Kramer vs. Kramer".


4. Cidadão Kane, de 1941, quase unanimidade entre críticos e historiadores, revolucionou a linguagem do cinema. Mas a Academia preferiu o pouco criativo e meloso "Como Era Verde o Meu Vale".


5. Stanley Kubrick dirigiu só 16 filmes. Quatro estão entre os 100 mais importantes da história, segundo o American Film Institute ("Spartacus", "Laranja Mecânica", "2001 – Uma Odisseia no Espaço" e "Dr. Fantástico").Quantos Oscar ele ganhou em vida? Zero.


6. Dois gênios em seus respectivos campos que também tiveram uma longa carreira e nenhum troféu como diretor: o mestre do suspense Alfred Hitchcock e o rei dacomédia Charlie Chaplin. Mas levaram prêmios honorários ou pelo conjunto da obra.


7. Essa doeu para os brasileiros. Em 1999, Fernanda Montenegro, que concorria como melhor atriz por "Central do Brasil", viu subir ao palco a insossa Gwyneth Paltrow ("Shakespeare Apaixonado"). A loira ainda derrotou Cate Blanchett e Meryl Streep!


8. Ang Lee levou a estatueta de direção pelo sensível "O Segredo de Brokeback Mountain", em 2006. Mas o título de melhor filme foi para "Crash – No Limite". A Academia foi acusada de preconceito, já que Brokeback abordava um romance homossexual.


9. Os épicos "Assim Caminha a Humanidade" e "Os Dez Mandamentos" testemunharam uma aventura cômica bem chinfrim, "A Volta ao Mundo em 80 Dias", embolsar o prêmio máximo em 1957. Hoje, ninguém nem lembra que filme é esse...



O Oscar 2012 será exibido pelo canal TNT, no dia 26, às 20h30.


25 de janeiro de 2012

Sem regras o mundo se tornaria uma anarquia?


Será que é possível simular como a sociedade viveria livre de regras, mas sem precisar testar isso na
prática? Pesquisadores americanos, que publicaram seus resultados na revista especializada PLos One, tentaram fazer isso. Através de um “jogo” no qual os participantes poderiam assumir o personagem que quisessem, os pesquisadores analisaram como seria uma sociedade nessas condições. E o resultado, ao contrário do que se poderia imaginar, não foi uma completa anarquia.
Todas as interações sociais entre os participantes – tais como relacionamentos, amizades, comunicação e relações de troca -, que compunham o ponto chave da pesquisa, foram “codificadas”. Com isso, os pesquisadores fizeram um mapeamento de como as boas e as más ações são refletidas em um grupo.
Dessa maneira, os cientistas puderam medir, em menor ou maior escala, como cada comportamento humano apresenta suas consequências. Os níveis de violência e agressão dentro do grupamento, conforme eles apuraram, também podem ser definidos previamente a partir destas interações sociais. E o resultado foi que as pessoas tendem naturalmente a se organizar no coletivo, com cada pessoa assumindo sua função, mesmo que não estivessem predispostos a agir assim.
Transportando estas noções para a realidade, os pesquisadores deram o exemplo da Primavera Árabe, a onda de revoluções que derrubou antigas ditaduras em vários países. Era um ambiente onde havia regras e não havia concordância por parte de quem deveria, em tese, obedecê-las. Essa radicalização (ou seja, a revolução explodindo de forma violenta), conforme eles explicam, é sempre uma tendência quando há discordância entre os criadores das regras e os que são forçados a acatá-las.